terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Verônica

Cinema





Andrea Beltão
como Verônica







Aos quarenta e poucos anos, Verônica vive um impasse. Após vinte anos dando aulas na rede municipal de ensino, exausta e sem paciência, ela não consegue mais nem se encantar com os alunos – como no início da profissão.

Um dia, na escola em que trabalha, Verônica percebe que ninguém veio buscar Leandro, de oito anos.

Já é tarde da noite quando a professora decide levar o menino até sua casa. Ao chegar na favela, encontram a polícia e muito tumulto. Traficantes mataram os pais de Leandro e estão atrás dele.
Sem coragem de deixá-lo à própria sorte, Verônica foge com o menino.

Ela quer escondê-lo e, para isto, pede ajuda: primeiro procura Paulo, ex-marido e policial, depois vai até Selma e Aline, colegas e professoras. Quanto mais tenta, menos sabe em quem confiar. De um lado estão os traficantes, do outro a banda podre da polícia. Se quiser sobreviver, a professora não pode seguir regras ou procurar a lei. Mas qualquer decisão que tome não garante que seus problemas acabem.

Enquanto isto, Leandro não sabe porque está correndo de um lado para o outro e quer ver os pais.

Verônica sente que, quanto mais foge, mais penetra num mundo próximo da sua realidade - mas imensamente distante do que deseja!

No entanto, ao tentar superar sua resistência diante de uma criança que não é sua e conquistar a confiança de Leandro para manter os dois a salvo, Verônica encontra uma nova maneira de viver.

Realidade:

O Cinema Nacional tem realmente criado personagem e histórias fascinantes, capazes de nos remeter a nossa própria realidade, e com o intuito também de chamar a atenção para vários aspectos sociais que nos rodeiam.

Sem querer que os Professores da nossa cidade se transformem numa “Verônica”, mas pensado que muitos se encontram com o mesmo desânimo da personagem, o filme pode ajudar e muito aqueles que estão desmotivados, que acham que não são reconhecidos, que ganha pouco, que ás vezes pode encontrar motivação bem mais simples e prazerosa do que a personagem, que é o de fazer o bem, e olhar com mais carinho e atenção aqueles que eles dedicam muito tempo, ás vezes mais do que a própria família. Nesse período de preparação para iniciar as aulas e de semana pedagógica, esse filme pode ser uma grande reflexão.

Assista ao filme, pense e reflita!


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