Ao MESTRE Carlos Magno

"Gosto de pensar que quem morre fica num lugar quentinho que a gente não vê, cuidando de quem ainda não morreu. E se você quiser agradar a essa pessoa, é só fazer coisas que ela gostava. Aí ela fica ainda mais quentinha e cuida ainda melhor da gente.''

Não vou escrever sobre a forma que você nos deixou, não, seria doloroso demais... Não quero saber como foi, nem o por que, nada disso... Quero escrever sobre a saudade que todos irão sentir de você, um "cara" simples, um intelectual como poucos, um professor que brilhava no cenário das LETRAS, às vezes tão sério, mas ao mesmo tempo "brincalhão", alguém que amava a VIDA, alguém que acreditou no seu sonho, que buscou, que estudou, se formou, e virou DOUTOR! Professor Carlos Magno, a UERN não será mais a mesma com a sua ausência, mas será maior com as marcas que você deixou. Sentiremos saudades do seu sorriso, do seu jeito irreverente de praticar o ENSINO, e sobretudo, do tremendo ser humano que você foi durante o tempo que esteve entre os que tiveram a chance de te conhecer de pertinho, os mais próximos, e também dos que tiveram apenas breves momentos, mas te garanto, que, esses breves, foram suficientes para descobrirmos o tamanho de sua grandeza. Esteja em paz, MESTRE, nos braços daquele que nos deu a oportunidade de tê-lo entre a gente, por pouco tempo, mas um pouco que valeu demais, e que nos trouxe bastante sabedoria.

Manoel Lino de Souza Junior

Acadêmico de Letras/Português

"Não existem palavras, línguas, gestos ou mesmo pensamentos que possam expressar a dor da perda. Ela é tão profundamente dolorida e fere a alma com esmero desmedido, cortando lenta e dolorosamente com o lado cego da faca."