BRASÃO DA FAMÍLIA FLORÊNCIO
Peço a Deus nosso senhor
Que me traga inspiração
Que me traga inspiração
Pra mim falar em versos
O que sai do meu coração
Quero contar a história
De sabedoria e glória
Do meu avô Papai João
Homem de grande valor
Nascido na lagoa nova
Município de Martins
Os documentos dele prova
Filho de agricultores
Gente de poucos valores
Mais que gostavam da trova
João Florêncio viveu a vida
Dedicada a trabalhar
Nas abas da serra ele
Costumava sempre plantar
Fava, milho e feijão
Pra acabar com a precisão
Que na época tinha por la
Mais tarde ele se casou
Com Mamãe Lica minha avó
Onde formaram uma família
La naqueles cafundó
E alguns anos depois
Arribaram de la os dois
Como o vôo de um curió
Vieram para Umarizal
Morar na fazenda gavião
Do saudoso Chico Possídio
Que na época era o patrão
Trabalhando na agricultura
Com eles não tinha frescura
Na hora de ganhar o pão
Quinze filhos tiveram
Esse casal de agricultores
Todos criados na fazenda
Sem riquezas sem valores
Mais sempre com dignidade
Honradez e humildade
Respeitando seus genitores
Francinete, Irene e Xavier
Marli, Wilton e Marizete
Ivan, Arizete e Vilma
Sobrinho, Marta e Suzete
E ainda nesse cordel
Falta 03 que estão no céu
Eliete, Ivonete e Ivete
Com muitas dificuldades
Essa família arribou
Pras bandas do Piauí
Um certo tempo ali morou
Deixando apenas a saudade
De uma filha de pouca idade
Que morreu la e ficou
De volta a Umarizal
Com tristeza no coração
Começa uma nova vida
Na família de seu João
Trabalhando de sol a sol
Pra encher os paiol
De batata, arroz e feijão
Do meu tempo de criança
Trago lembranças e não lenda
Do curral cheio de gado
Dos peixes que dava renda
De um velho burro branco
Que mesmo com um pé manco
Carregava o leite da fazenda
Seu João era um boêmio
Gostava de um violão
Tocava cavaquinho
E tomava uma com limão
Gostava de aguardente
E bebia com a gente
Filhos e netos do coração
Em época de eleição
Era um famoso bacurau
Que de maneira discreta
Fazia política até o final
De Zezito era compadre
E nem palavra de um padre
Mudava ele em Umarizal
Homem de muitas amizades
Um respeitado cidadão
Que odiava arma de fogo
Gostava era de um violão
Para ele uma caneta
Era a melhor arma do planeta
Pra resolver uma situação
A nós só resta saudades
Do nosso querido Papai João
Por todos nós respeitado
E amado de coração
João Florêncio era seu nome
Papai João era codinome
E era avô do grande Jatão
Francinete, Irene e Xavier
Marli, Wilton e Marizete
Ivan, Arizete e Vilma
Sobrinho, Marta e Suzete
E ainda nesse cordel
Falta 03 que estão no céu
Eliete, Ivonete e Ivete
Com muitas dificuldades
Essa família arribou
Pras bandas do Piauí
Um certo tempo ali morou
Deixando apenas a saudade
De uma filha de pouca idade
Que morreu la e ficou
De volta a Umarizal
Com tristeza no coração
Começa uma nova vida
Na família de seu João
Trabalhando de sol a sol
Pra encher os paiol
De batata, arroz e feijão
Do meu tempo de criança
Trago lembranças e não lenda
Do curral cheio de gado
Dos peixes que dava renda
De um velho burro branco
Que mesmo com um pé manco
Carregava o leite da fazenda
Seu João era um boêmio
Gostava de um violão
Tocava cavaquinho
E tomava uma com limão
Gostava de aguardente
E bebia com a gente
Filhos e netos do coração
Em época de eleição
Era um famoso bacurau
Que de maneira discreta
Fazia política até o final
De Zezito era compadre
E nem palavra de um padre
Mudava ele em Umarizal
Homem de muitas amizades
Um respeitado cidadão
Que odiava arma de fogo
Gostava era de um violão
Para ele uma caneta
Era a melhor arma do planeta
Pra resolver uma situação
A nós só resta saudades
Do nosso querido Papai João
Por todos nós respeitado
E amado de coração
João Florêncio era seu nome
Papai João era codinome
E era avô do grande Jatão
Texto: Jatão Vaqueiro
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