Idade, estágio da doença e características do tumor e da paciente definem o melhor tratamento.
Entre 60% a 70% das cirurgias de câncer de mama conserva o seio.
Nos últimos anos, o tratamento do câncer de mama evoluiu muito e já não preconiza a retirada total do seio após o diagnóstico da doença. Pelo contrário, esta “temida” cirurgia — conhecida como mastectomia — geralmente é indicada em casos mais avançados, ou seja, quando o tumor está muito grande.
De acordo com o mastologista Dr. José Roberto Filassi, coordenador de Mastologia do Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo), mais da metade das cirurgias não retira a mama.
Hoje em dia, entre 60% a 70% das cirurgias de câncer de mama conserva o seio. No caso da necessidade da mastectomia, normalmente o cirurgião faz a imediata reconstrução mamária.
As intervenções cirúrgicas estão cada vez menos invasivas e a recomendação do tratamento vai depender especialmente do estágio do câncer, que costuma ser classificado de zero a quatro, sendo em ordem crescente sua gravidade. A explicação é da mastologista Dra. Maria do Socorro Maciel, diretora do Núcleo de Mastologia do Hospital A.C.Camargo, em São Paulo (SP).
O estágio zero é o mais inicial, ou seja, há mais chance de cura. No entanto, vale destacar que todo diagnóstico de câncer exige tratamento cirúrgico para retirar tanto o tumor quanto alguns gânglios ao redor do local afetado. Isso nos dá mais margem de segurança.
O estágio zero é o mais inicial, ou seja, há mais chance de cura. No entanto, vale destacar que todo diagnóstico de câncer exige tratamento cirúrgico para retirar tanto o tumor quanto alguns gânglios ao redor do local afetado. Isso nos dá mais margem de segurança.
A médica acrescenta que idade, características do tumor, perfil da paciente e histórico familiar da doença também contribuem para a definição do tratamento mais adequado.
Radioterapia e quimioterapia
Os especialistas enfatizam que nem toda paciente precisa se submeter a radio ou quimioterapia. Segundo a Dra. Maria do Socorro, ambas vão complementar o tratamento cirúrgico e assegurar a eliminação total da doença.
A radioterapia ajuda a terminar de matar as células malignas que não tenham sido extirpadas cirurgicamente. Na prática, a paciente entra num aparelho que emite radiação por cerca de 10 minutos durante 20 a 30 dias. Já a quimioterapia é indicada para ajudar a matar as células tumorais que podem estar espalhadas pelo corpo e geralmente é recomendada quando o tumor mede mais do que 1 cm ou há a presença de gânglios na axila.
Sobre os efeitos colaterais, a radioterapia é mais amena e pode queimar um pouco a pele da mama e deixar a mulher com sonolência e moleza.
No caso da quimioterapia, a queda de cabelo, o maior risco de infecções resultado da diminuição dos glóbulos brancos (responsáveis pela defesa do organismo) e a presença de náuseas e enjoos são os mais evidentes.
Hormonoterapia
Cerca de 60% das mulheres tem tumores com receptores hormonais positivos, ou seja, os chamados hormônios femininos (receptores de estrogênio e progesterona) que servem de “alimento” para a célula tumoral.
Na presença destes receptores, a mulher pode utilizar a hormonoterapia como parte do tratamento em qualquer fase da doença. Além da cirurgia e, quando necessário, da quimioterapia, a paciente vai administrar um comprimido via oral durante cinco anos. A mastologista do Hospital A.C.Camargo explica:
O tratamento com a medicação oral é preventivo e visa reduzir a chance de a doença voltar. Depois dos cinco anos, a mulher deve visitar o médico anualmente.
Segundo a médica, os efeitos colaterais mais comuns desta terapia são aumento das ondas de calor, risco de doença tromboembólica e catarata.
Mortalidade
De acordo com o Inca (Instituto Nacional do Câncer), a taxa de mortalidade do câncer de mama é relativamente alta porque a doença ainda é diagnosticada em fase avançada. Por isso, a Dra. Maria do Socorro reforça a necessidade da prevenção.
Se a doença for detectada em estágio inicial a chance de cura chega a 90%. Além disso, se o diagnóstico e o tratamento forem adequados, a chance de a outra mama ser atingida é de 0,6% ao ano.
Se a doença for detectada em estágio inicial a chance de cura chega a 90%. Além disso, se o diagnóstico e o tratamento forem adequados, a chance de a outra mama ser atingida é de 0,6% ao ano.
Para o mastologista Dr. Ruffo de Freitas Jr., diretor da Escola Brasileira de Mastologia da SBM (Sociedade Brasileira de Mastologia), houve uma mudança significativa no estigma do câncer de mama.
Câncer não é mais sinônimo de morte. Novas pesquisas e medicações nos possibilitam tratar melhor a doença e dar esperança de vida ao paciente.
Câncer na família.
Desde o final do ano passado que minha mãe, Marta Florêncio,
descobriu que era portadora de um câncer de mama, por felicidade, ela
anualmente fazia o exame de mamografia, e assim descobriu após uma biópsia um
tumor, que foi diagnosticado como maligno, e considerado pelos médicos com um
câncer agressivo, e na escala de 0 a 4, que mede a gravidade do câncer, o dela
foi considerado 0, ao qual há muita chance de cura.
Essa noticia deixou toda a família chocada, preocupada,
principalmente porque estávamos nos organizados para as festas de final de ano,
e com isso, tivéssemos uma entrada de ano cercado de cuidados, principalmente, para
que o tratamento ocorresse da melhor forma possível, e desde então que minha Mãe
começou a travar uma luta contra o câncer, e nesses 6 meses de tratamento, ela
vem sendo abençoada pelas “Mãos Ensangüentadas de Jesus”, que lhe permitiu, e continua permitindo, força, coragem, perseverança para seguir o
tratamento com muita bravura, enfrentando horas, ás vezes até o dia inteiro
dentro dum hospital, e inúmeras horas de viagem de Umarizal/Natal, e vice
versa.
No inicio de junho, é a previsão para a última sessão de
quimioterapia, ao qual torcemos, com muita FÉ, que sejamos abençoados pela
graça de que tudo estará bem, e que o próximo passo será a da cirurgia, e que
tudo apontará para uma cura.
Durante todo esse período muitas foram as manifestações de
carinho, de familiares e amigos solidários, e muitas foram as rezas e orações
de conterrâneos que somaram coro com a gente, pedindo misericórdia a Jesus,
para que todo esse processo seja enfrentado com muita calma e paciência.
Muitos foram as demonstrações de solidariedade, os milhares
de abraços, os votos de que tudo ficará bem, recebemos muito positivismo das
pessoas, e só constatamos cada vez mais, o quanto que minha Mãe é amada em
Umarizal, e isso nos fortalece muito.
Portanto, para aquelas famílias que possam vim a passar, ou
estão passando por uma situação parecida, a receita é apenas uma para um
tratamento tranqüilo, AMOR.
JUNIOR,confiamos em Deus que sua mãe vai ser curada, pois ela é uma pessoa maravilhosa,e abençoada por Deus. Abraços para toda família.
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