Não sou “Santo”, nem candidato a tal vaga, sou ser humano com qualidades e defeitos, sou mortal, assim como deve ser, sei acertar e sei também assumir meus erros, quando se fazem necessários (é claro) , e para melhor justificar isso, faço a postagem de alguns versos do poema de Álvaro de Campos e/ou Fernando Pessoa.
“Passagem das horas” – Álvaro de Campos"
“Não sei sentir, não sei ser humano,
Não sei conviver de dentro da alma triste, com os homens,
Meus irmãos na terra.
Não sei ser útil, mesmo sentindo ser prático, cotidiano, nítido.
Vi todas as coisas e maravilhei-me de tudo.
Mas tudo ou sobrou ou foi pouco, não sei qual, e eu sofri.
Eu vivi todas as emoções, todos os pensamentos, todos os gestos.
E fiquei tão triste como se tivesse querido vivê-los e não conseguisse.
Amei, odiei como toda gente.
Mas como toda gente isso foi normal e instintivo.
Para mim sempre foi a exceção, o choque, a válvula, o espasmo.
Não sei se a vida é pouco ou demais para mim.
Não sei se sinto demais ou de menos.
Seja como for a vida, de tão interessante que é em todos os momentos,
A vida chega a doer, a enjoar, a cortar, a roçar, a ranger, a dar
Vontade de dar pulos, de ficar no chão, de sair de todas as lógicas, de todas as sacadas
E ir ser selvagem entre árvores e esquecimentos.”
Volto!
“Passagem das horas” – Álvaro de Campos"
“Não sei sentir, não sei ser humano,
Não sei conviver de dentro da alma triste, com os homens,
Meus irmãos na terra.
Não sei ser útil, mesmo sentindo ser prático, cotidiano, nítido.
Vi todas as coisas e maravilhei-me de tudo.
Mas tudo ou sobrou ou foi pouco, não sei qual, e eu sofri.
Eu vivi todas as emoções, todos os pensamentos, todos os gestos.
E fiquei tão triste como se tivesse querido vivê-los e não conseguisse.
Amei, odiei como toda gente.
Mas como toda gente isso foi normal e instintivo.
Para mim sempre foi a exceção, o choque, a válvula, o espasmo.
Não sei se a vida é pouco ou demais para mim.
Não sei se sinto demais ou de menos.
Seja como for a vida, de tão interessante que é em todos os momentos,
A vida chega a doer, a enjoar, a cortar, a roçar, a ranger, a dar
Vontade de dar pulos, de ficar no chão, de sair de todas as lógicas, de todas as sacadas
E ir ser selvagem entre árvores e esquecimentos.”
Volto!
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